terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

JOGOS DIRECIONADOS PARA O ENEM

JOGOS MATEMÁTICOS ESTE JOGO MATEMÁTICO FOI CRIADO PARA ESTIMULAR O RACIOCÍNIO MATEMÁTICO DE UMA MANEIRA ATRATIVA E DESAFIADORA, OS NÍVEIS VÃO SE DIFERENCIANDO NUMA SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS QUE SÃO COBRADOS NO ENEM. OBS: CADA VEZ QUE FOR JOGAR TERÁ APENAS UMA CHANCE EM CADA NÍVEL, PARA JOGAR OUTRA VEZ TERÁ QUE REINICIAR A PÁGINA. FAÇA SUAS CRÍTICAS E SUGESTÕES PARA QUE EU POSSA APERFEIÇOAR E MELHORAR ACESSE: (quiznivel1.xpg.com.br)

domingo, 18 de janeiro de 2009

OURIVE

OURIVE

















































GILDO
GOUVEIA
DE
OLIVEIRA

OURIVE

















































Para:
Mônica Souza Matias de Oliveira
&
Francisco Alves de Oliveira






































A saudade imensurável é mais
suportável que a visão da dor e
do sofrimento e a nossa impotên-
cia diante dela
Rev: VEJA





























SUMÁRIO


1- Definições 8
2- A cidade do fato 10
3-O susto 13
4- O assassinato 15
5- A descoberta 20
6- A prisão 22
































APRESENTAÇÃO.


O texto retrata a vida de um vaqueiro que se tornou o homem mais rico da região, aproveitando a desgraça de um homem rico que por infelicidade foi assassinado e deixado para alimentar os urubus.
O criminoso foi pego antes de vender todo ouro e morto na prisão foi contagiado pela varíola doença que provoca erupção de pústula na pele até que o levou a morte
A desgraça deste e a esperteza de Manoel Briginho que pegou o ouro vendeu e comprou não apenas a fazenda a qual era vaqueiro, mas sim, 17 fazendas ao seu redor ficando assim o homem mais rico da região.



























RESUMO
Por volta 1915, Ourive era um sujeito rico que andava vendendo ouro pelas bandas de Porto da Folha, em uma de suas viagens indo para o povoado Ilha do Ouro ele desapareceu e após alguns dias o encontraram morto e o intendente (prefeito da época) suspeitou de um negro e o prendeu investigando-o descobriu que teria o matado de verdade, além da descoberta também falou que todo o ouro estava no oco do pau (caatinguira), o negro faleceu sem antes mostrar o ouro a causa da morte foi a varíola.
O intendente (prefeito da época) juntou vários homens e saiu em busca do ouro, Manoel do Briginho (Vaqueiro) era um dos que ganhou dinheiro para procurar, nesta procura encontrou o ouro e não disse ao intendente segundo ele uma cachorrinha que o acompanhava acuou um preá no oco do pau e lá estava o ouro.
Após recolher o ouro e vender passou a ser um dos homens mais ricos da região, comprou a fazendo onde trabalhava que se chamava Briginho e mais 17 fazendas na região em homenagem ao falecido construiu uma casa de oração no local onde o encontraram.
Após tudo isto apareceu Lampião em Sergipe, e Manoel do Briginho sustentou Lampião e sua turma por um período de 22 anos de tudo que Lampião queria, o governo descobriu que ele era coitero e o prendeu além dele levou Pedrinho seu irmão e Nozinho filho de Pedrinho.
Na prisão foi maltratado e como tinha muito dinheiro, após muita tortura desafiou o governo dizendo faço por que posso e se morasse no sertão faria a mesma coisa.












DEFINIÇÃO
Nas terras do sertão sergipano o cassuá era um instrumento bastante usado, na época servia para transportar objetos pequenos ou animais de pequeno porte como: galinhas, porcos, roupas, ouro e tantos outros tipos de mercadoria, os comerciantes como não tinham sede própria, pois não havia grandes concentrações de pessoas vivendo em um mesmo local tinha que andar de fazenda em fazenda oferecendo suas mercadorias.


O cassuá, estes feitos de parreira entrelaçados formando uma semi circunferência com uma parte aberta na superfície, para não ficar aberto construía uma tampa também de parreira e estes eram postos dos dois lados no lombo do animal sustentados por cordas amarrados a uma cangalha feita por duas forquilhas e unidas por pedaços de madeira
O jumento e o burro eram os animais mais usados como transportes dessas mercadorias, andavam em estradas estreitas e possui uma maior resistência, além de ser um animal que sobrevive muito bem nestas terras, durante todo o dia levava mercadoria e o dono, a noite se alimentava e descansava de segunda a sábado era a vida que estes animais levavam o domingo era o único dia de descanso.
No ano de 1915, numa minúscula cidade rodeada por montanhas chamada inicialmente de curral do buraco apareceu um homem vendendo ouro e disse se chamar Ourive como se tratava de comerciante e tem as iniciais iguais ao produto que vendia provavelmente era o nome fictício para facilitar a propaganda do seu produto.


O FATO
Numa manhã saiu de porta em porta nas casas desta cidade e não conseguiu vender uma peça sequer, desanimado enquanto almoçava em uma pequena bodega ouviu um homem tomando uma pinga falar muito bem do povoado Ilha do ouro e relacionando o seu produto ao nome do povoado resolveu conhecê-lo.
Este povoado fica a aproximadamente 6 km desta cidade para se chegar a ele teria que passar por um varedo (estrada estreita), recoberto por árvores, arbustos, lagoa e riacho.
Achando que lá faria bons negócios pegou o jumento em que andava sempre montado pôs a cangalha e, o burro que levava sempre todo o ouro que possuía e fez à mesma coisa, pôs os cassuás e colocou todo o ouro que possuía fechou com a tampa amarrou bem para que não caísse o produto.
O homem que lá bebia estava prestando toda a atenção em todos os movimentos dele, mas não sabia o destino do mesmo, quando Ourive saiu, o homem rapidamente pediu a conta e disfarçando saiu vagarosamente, o dono do bar nem desconfiou das intenções.
Este homem de cor morena, cabelos lisos, corpo forte e barba feita, não era freguês do bar e ninguém o conhecia nas redondezas, possuía um cavalo castanho, gordo, crinas cortadas, sela nova e aparentemente muito bem tratado.
Percebendo que Ourive teria tomado o rumo da Ilha, montou em seu cavalo aproximou-se cumprimentou-o e seguiu caminho, Ourive que andava por toda parte seguiu sem se preocupar.
O caminho estreito coberto por árvores nunca cortadas, muita chuva e sem visibilidade devido ao tempo fechado com nuvens

escuras no céu, Ourive confiava apenas no intuito dos animais, como não havia mais de um varedo os animais seguiu caminho, o varedo só ficava visível quando o relâmpago cortava no céu e alumiava fracionadamente devido às pequenas falhas entre um galho e outro.
A chuva não dando trégua e os animais atolando seus cascos no solo, ficando assim cada vez mais difícil o tráfego dos animais, resolveu assim parar um pouco até que a chuva parasse e pudessem seguir o caminho.
Tirou o cassuá e a cangalha do burro, o mesmo fez com o jumento dando assim o descanso merecido a eles, aproveitando o momento sentou-se embaixo da árvore tirou a roupa molhada espremeu-a colocou a molhada na sacola de couro pegou uma outra seca vestiu-se e deitou tirando assim uma sestra, enquanto isto os animais se alimentava, pois previa que a viagem ainda ia ser longa, após o descanso.


















O SUSTO

De repente ouviu um barulho, os animais levantaram a cabeça, os olhos fitados em direção ao barulho, às orelhas em pé sinalizava algo inesperado, Ourive imaginou logo uma onça, ou algum outro animal feroz e ficaram todos paralisados inclusive o que teria provocado o barulho, depois de algum tempo o jumento baixou uma das orelhas esperou um pouco nada viu voltou a comer, o burro mais desconfiado continuou por mais tempo, mas não percebendo nenhum movimento voltou a se alimentar.
Ourive, após o susto não conseguiu dormir, levantou-se pegou os animais pôs os arreios e a carga no lombo do burro, montou no jumento e seguiu caminho, desconfiado sempre olhava para todos os lados imaginando ser surpreendido a qualquer momento por uma onça querendo matar sua fome,
A chuva já havia amenizado e apenas as gotas d’água que teria
se acumulado nos galhos e folhas das árvores caiam, quando coincidiam de pingar em alguma poça d’água acumulada em algum buraco feito pelos animais causavam um barulho e naquele silêncio onde se ouvia apenas cantos de pássaros e ruído de sapos, parecia a pisada de um animal, assustado a cada pingo era um olhar com os olhos arregalados e o coração disparado.
Os olhos fitados, mesmo sem enxergar praticamente nada devido a escuridão provocadas pelas árvores e o céu nublado, Ourive estava sempre atento a todos os movimentos, o povoado parecia ter se distanciado, os animais não andavam mesmo que estivessem correndo, futucava o burro que estava a sua frente com uma vara pontiaguda e esporava o jumento para que andassem mais rápido, não gritava com os animais evitando provocar barulho acreditando assim não se tornar uma presa.



O ASSASSINATO

Quando parecia tudo sobre controle o burro que andava sempre a frente pára, fica estático, Ourive futuca com a vara e não obtém sucesso, o jumento direciona as orelhas para frente e o olhar fixo a qualquer movimento o burro se assusta afastando-se chegando a obrigar o jumento também afastar-se, Ourive desse do animal rapidamente pega o cabresto e consegue dominar os animais, toma a frente do burro e percebe um cavalo amarrado, olha para traz e vê um homem estático com as mão para cima e nela um pedaço de madeira olhando em sua direção, não permitiu nenhuma reação desceu o pau em sua cabeça, foi um golpe fatal mesmo assim espancou até que ele não mais se movimentasse.
Os animais correm em direções contrárias um para a direita e o outro do lado oposto o homem presta atenção no movimento do
burro que era o que o interessava, quando o animal corre assustado,
os cassuás batem nas árvores um cai aproximadamente 5 metros e o outro a 20 metros do acontecido.


O homem percebendo que não conseguiria levar os cassuás, pois o cavalo que andava era selado e não havia a possibilidade de encontrar o burro devido o susto tomado por ele, resolveu pôr todo o ouro no oco de uma caatinguera se distanciou o máximo que pôde do caminho e guardou pensando logo que chegasse a casa pegaria um animal com os cassuás e viria pegar todo o ouro, levaria a um ponto de venda faria negócios e se tornaria rico.
Saiu em direção a sua residência, já era à tardinha, e quando chegou a sua casa, o sol já havia se posto, a chuva voltara mais forte os relâmpagos cortavam no céu, sentindo-se seguro com o que teria
feito e acreditando não ter deixado pista, além de ser praticamente intransitável aquele varedo resolveu deixar para fazer isto no dia seguinte.
No outro dia apareceu o dono da fazendo o qual era vaqueiro e ele agoniado com o ouro guardado no oco da caatingueia, mas não podia sair, pois tinha medo que alguém desconfiasse, o fazendeiro veio passar uns dias e o vaqueiro ficou sem poder sair.
Dois dias depois uma família sai da Ilha em direção Porto da Folha alguns metros antes do feto percebeu um monte de urubu degustando uma carniça, o cheiro era terrível nunca se tinha sentido um mau cheiro assim, as crianças e os adultos engulhavam o pai resolveu ver que animal seria aquele que produzia um cheiro tão ruim.
Aproximando-se verificou que se tratava de um cadáver humano e que era impossível a passagem próxima ao corpo, pegou seu facão e desviou o caminho levando assim o recado para as autoridades do município
O intendente na época veio até o corpo e percebendo que se tratava de um homem bem vestido e de alpercatas muito caras entendeu logo que não seria da sua redondeza, pois os poucos que ali morava ele os conhecia e sabia que não havia ninguém com cacife suficiente para comprar vestes deste porte.
Voltou a cidade e começou a investigar chegando a bodega perguntou se por ali teria passado alguém com as característica do cadáver, o dono disse lembrar sim e que ele teria saído em direção a Ilha mesmo, por ironia do destino o patrão pediu ao vaqueiro para ir fazer umas compras e quando por ali passava o bodegueiro mostra
ao intendente que aquele homem também teria visitado a sua bodega exatamente no dia do acontecido.
O intendente o chamou fez varias perguntas e como todo culpado da sempre demonstração de culpa, perceberam que teria
sido o próprio que teria matado Ourive, levando-o para a prisão perguntaram onde teria deixado o ouro o vaqueiro disse, prefiro morrer a dar todo o ouro de mãos beijadas apenas disse ter deixado no oco de uma caatinguira..
Depois de várias tentativas sem sucesso, resolveu juntar vários homens e sair à procura do ouro perdido, vários vaqueiros da época formam contratados para procurar a botija feita pelo homem um deles foi o Sr. Manoel do Briginho que tinha esta nome devido ser vaqueiro por um longo tempo do grande fazendeiro da época o Sr Briginho que dava nome também a fazendo a qual era dono.




















A DESCOBERTA
Manoel do Briginho saiu de casa acompanhado de sua inseparável cachorra Sereia e seu cachorro Duque, seu facão e sua foice, pois com estes instrumentos retiraria do oco do pau alguma caça encontrada pelos seus cães, assim ganharia o dinheiro e traria caças para sua casa.
No final da tarde a cachorra Sereia latiu e Manoel Briginho saiu em direção ao barulho do latido, chegando ao local pegou seu facão e sua foice abriu um buraco na caatingueira e encontrou um pequeno preá e todo o ouro guardado pelo homem.
Disfarçadamente pegou o preá e saiu para que ninguém desconfiasse, os colegas perguntaram que caça a cachorra teria encontrado e ele retirando da bolsa mostrou um pequeno preá, ninguém jamais imaginaria que ali também estava todo o ouro
Durante toda a semana procurou sem sucesso, o homem preso adoece morre sem descobrir o local, a causa da morte foi a varíola, doença que provoca erupção de pústula na pele até que o levou a morte logo após o intendente desiste de procurar, Manoel estava com o caminho livre, pois não se depararia com nenhum companheiro então a noite pegou um burro da fazenda pôs a cangalha e os cassuás amarrou os cachorros para que não latissem evitando assim chamar a atenção dos vaqueiros visinhos
Levou apenas o inseparável facão, pois este tirava apenas para dormir mesmo assim enquanto dormia ele sempre estava embaixo do colchão de palha de capim, saiu pelos fundos da casa entrou na mata já sabendo o que ia fazer, pois já havia se planejado anteriormente.






A PRISÃO
Pegou todo o ouro e levou para o porto mais próximo onde vendeu, voltou a sua casa depois de dois dias, comprou a fazenda a qual era ovaqueiro e mais 17 fazendas vizinhas, se tornando assim o homem mais rico da região
Nesta época, Lampião apareceu na região e com medo de ser morto dava a ele e todo seu bando tudo que precisavam, tornando-se assim o maior coitero de Lampião nestas terras, fez isto por 22 anos, foi quando o governo descobriu que ele seria coitero prendeu Manoel do Briginho, Pedrinho seu irmão e Nozinho filho de Pedrinho
Na prisão pressionou-os até que Manoel do Briginho não
suportando mais ser torturado disse faço por que posso e se morasse no sertão faria a mesma coisa o governo se sentido desafiado 22
mandou que os deixasse na prisão até que o rei do cangaço fosse preso ou morto, como possuía muito dinheiro e amigos poucos dias depois foram libertados, em forma de agradecimento a fortuna construiu uma casa de oração no local onde foi encontrado o cadáver de Ourive








. Gildo Gouveia de Oliveira

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

SAUDADES

A saudade imensurável é mais suportável que a visão da dor e do sofrimento e a nossa impotência diante dela (LIA LUFFT) Rev. VEJA.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

IDEOLOGIA

Deve um homem prudente seguir sempre pelas sendas percorridas pelos que se tornaram grandes e imitar aqueles que foram excelentes, isto para que, não sendo possível chegar a virtude destes, pelo menos venha a auferir algum proveito; devem fazer como os arqueiros hábeis que, considerando muito distante o ponto que deseja atingir e sabendo até onde vai a capacidade de seu arco, fazem mira bem mais alta que o local visado, não para alcançar com sua flecha tanta altura, mas para poder com o auxílio de tão elevado mira atingir o seu alvo. pg 16 O príncipe de Maquiavel.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MEUS FILHOS

FELIZ NATAL, MEUS FILHOS, MACION E JONATHA
O AMOR QUE SINTO POR VOCÊS
NÃO HÁ BALANÇA QUE PESE
NEM MATEMÁTICO QUE CALCULE